Pavuna

                   Pavuna




Área Territorial: 831,14 ha     RA: XXV Pavuna        IDH: 0,790

  Total da População (2010): 97.350     População maior de 60 anos: 18,47%

  Total de População Masculina: 45.766    Total de População Feminina: 51.584 


Segundo o Dicionário Aurélio, "pavuna" é um termo que designa vales fundos e escarpados. O termo é originário do tupi pab'una, que significa "lugar de trevas" .
A coroa portuguesa estimulou o plantio de cana-de-açúcar na região, a partir do século XVI. Com a cultura da cana-de-açúcar, vieram os escravos africanos. As fábricas de açúcar e aguardente prosperaram de tal forma que incentivaram a criação da primeira freguesia fora do Centro do Rio de Janeiro, a de Nossa Senhora da Apresentação de Irajá, em meados do século XVII.
A crise provocada pela descoberta das Minas Gerais, no século XVIII, afetou a produção de açúcar na área. Os senhores de engenho conseguiram, no entanto, recuperar grande parte do prestígio e da produção durante o século seguinte, possibilitando até que o número de engenhos aumentasse. Mas, a sedução exercida pelo plantio do café, aliada à insuficiência de capital acumulado para promover melhorias nas fábricas, contribuíram para que os antigos senhores do açúcar transformassem os engenhos em fazendas.
Não foram poucos os esforços para dinamizar a produção cafeeira e revitalizar a prosperidade do passado. O traçado da Estrada de Ferro Dom Pedro II facilitou o escoamento das mercadorias. O mesmo se deu com a construção de um canal, retificando o traçado do Rio Pavuna, que também contribuiu para livrar a região do fantasma das febres que despovoavam outras áreas do recôncavo, tal como a cidade de Piedade de Iguaçu, em plena decadência. Esta fora a última vila organizada em terras da cidade, cujo perímetro definitivo se estabelecera em 1833, com a criação do Município Neutro, a Corte imperial.
A Pavuna ocupava ambas as margens do rio de mesmo nome, cada uma delas pertencente a uma freguesia da cidade: a da direita, a Irajá e a da esquerda, a São João de Meriti. A divisão do território entre as cidades do Rio de Janeiro e Iguaçu - esta transferida, em meados do século XIX, para um local da Freguesia de Jacutinga, daí o nome "Nova" que adquiriu, deu origem a uma polêmica quanto à posse das terras situadas entre os rios Pavuna e São João. A cidade de Nova Iguaçu requeria as terras de ambas as margens do Rio Pavuna, transferindo-se a fronteira para o Rio São João; mas, venceu a disputa a freguesia de Irajá, fixando a fronteira no divisor tradicional das freguesias, isto é, no Rio Pavuna. Assim, a Pavuna ficou pertencendo à cidade do Rio de Janeiro.

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